Física é uma das disciplinas que compõem a prova de Ciências da Natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, prevista para 12 de novembro. Serão 15 questões desta matéria com nível de dificuldade entre fácil, médio e difícil. Contudo, a complexidade das questões tem aumentado nos últimos anos, exigindo maior domínio das leis e regras da Física para garantir uma boa interpretação e obtenção de resultados, é o que avalia o professor Marco Macêdo.

 

Experiente em ensino pré-vestibular, área na qual atua há 10 anos, o professor do colégio Marista afirma que o Enem tem mudado a abordagem das questões, aplicando perguntas mais conteudistas, o que exige que os estudantes dominem bem a base da disciplina.

“Nos últimos cinco anos, a edição do Enem que mais deu trabalho para os estudantes foi a do ano passado. A expectativa para este ano é que a prova seja um pouco mais conteudista. Para o estudante que está se preparando, essa é uma notícia boa, porque vai cair exatamente o que ele estudou”, tranquiliza.

 

A principal orientação do especialista é que os candidatos dominem as leis e regras da Física, pois isso vai ajudar a resolver as questões com mais segurança.

“Física é uma ciência fina, ela não tem nenhuma exceção e é regida por leis e regras. Então, para qualquer tipo de problema, é importante o estudante pensar em uma lei, em uma regra, algo que justifique aquela situação. Eu diria para que os alunos estudem bastante as leis que regem o movimento, a eletricidade, a ondulatória etc

 

 

Já quanto às questões que exijam um pouco de mais de cálculo, Marco chama atenção para algo simples, mas que tem levado alunos a perderem questões quando não é observado:

“Uma dificuldade que a gente observa é a falta de familiaridade dos estudantes com as unidades de medida do sistema internacional. É importante que, quando ele for resolver itens que envolvam cálculo, tome cuidado ao colocar a unidade de medida e preste atenção nas conversões de unidades. As unidades de medida da prova vêm mudando muito. Às vezes colocam a distância em quilômetro, o tempo em milissegundo e o estudante precisa saber converter essas unidades”, alerta.

 

Principais conteúdos e como traçar o estudo

O professor Marco Macêdo destaca que a prova vai abordar temas de mecânica, interação de luz e visão, física térmica e ondulatória. Ele pontua alguns conhecimentos importantes de cada área:

“O estudante tem que entender um pouco sobre eletricidade, sobretudo doméstica, dimensionar circuitos elétricos simples, saber um pouco de disjuntores, de fusível. Em física térmica ele precisa saber um pouco sobre as relações de calor, as sensações térmicas, como as máquinas térmicas funcionam. Dentro da ondulatória é importante ter noção dos fenômenos ondulatórios, como reflexão, refração, interferência – que é um fenômeno que aparece muito. E sobre ótica, entender as correções visuais, entender um pouco de lentes, os fenômenos naturais associados à visão, como a formação de miragem, e também um pouco sobre eclipses”.

 

 

 

Fonte: https://www.oliberal.com